Páginas

Há que ajudar os amigos

Há que ajudar os amigos
Contacta-me!

ATENÇÃO!

Todas estas crónicas não têm como intenção denegrir a imagem de quem quer que seja ou ferir susceptibilidades. Apenas têm como objectivo brincar com algumas situações de forma sarcástica.
Qualquer reclamação que haja, dirijam-se ao Presidente da Republica!

06/10/11

À noitinha está-se bem é na caminha...

Até agora, nas minhas crónicas, tenho falado de situações comprometedoras para a minha visão, mas que têm ocorrido apenas com a luz do dia.
Mas o que dizer de um indivíduo míope e sem óculos a praticar desporto à noite ao ar livre?
Dá para assustar qualquer pessoa, não dá?
Pois bem, isso passou-se ontem à noite comigo.
Jogo de estreia no campeonato de veteranos frente ao Canedo e logo com jogo realizado à noite.  
Não poderia desejar melhor estreia...
Mal o pessoal começou a vislumbrar o início do jogo, eu já nem a bola via...
Foram cerca de 65 minutos a concentrar-me mais no local por onde a bola passava do que na marcação ao adversário. 
Para não baixar ainda mais a minha auto-estima, eu nem sequer vou falar com pormenor de cada situação do jogo em que não via a "ponta dum corno". Apenas vou relatar um acontecimento ligeiramente diferente do normal que tem acontecido nos outros jogos. Essa situação diz respeito à minha relação com os adeptos que viam o jogo. 
Em dados momentos, em que fazia alguns cortes imperiais e anulava a acção ofensiva do adversário ou quando executava passes magistrais para espaços no campo onde não havia "alma viva", ouvia vozes vindas da bancada dizerem: "boa Carlitos"; "anda Carlitos"...
Pensei: "Está ali alguém que me conhece e vibra com as minhas jogadas! Fantástico!"
Eu, sinceramente, até sabia de quem eram essas vozes e queria muito agradecer todo o apoio prestado. O problema estava no facto de eu ter receio de olhar na direcção errada da bancada e agradecer às pessoas erradas. É que ouvir não é problema. Agora ver...Tenho a visão dessincronizada em relação ao som.
Sendo assim, limitei-me a sorrir (para mim mesmo) e a pensar como eram reconfortantes aquelas palavras. 
Agora agradecer para bancada, levantando um braço, é que não, porque corria o risco de me enganar na(s) pessoa(s) ou, pior ainda, agradecer para um local da bancada onde nem um indivíduo lá estivesse. 
Seria o cúmulo...
Desta vez, a minha vida não é (foi) tão maravilhosa sem os meus óculos...
Foi a excepção à regra.


2 comentários:

Sourire * disse...

ahahahahahah
Essa foi demais. Pelo menos os ouvidinhos estão muito em forma. Temos sempre de pensar positivo.
:))

Carlos Couto disse...

Sou um positivista nato... :-)