À medida que o número de treinos se vai avolumando e a intensidade aumenta, sinto-me um jogador cada vez mais útil à equipa dos veteranos.
Não é à toa que os meus colegas, nos treinos, procuram sempre jogar na minha equipa.
Todos eles anseiam com isso e eu, claro, sinto-me orgulhoso.
Se jogo com colete, é vê-los de mão levantada a pedir um colete também.
Se jogo sem colete, todo o plantel desvia o olhar do mister que distribui os coletes.
Os que conseguem, definitivamente, jogar ao meu lado, exibem de imediato um brilho de felicidade nos olhos...
É Impressionante!!
Por vezes, até me questiono: Mas porque motivo, nos treinos, querem tanto jogar na minha equipa?
Evidentemente que esta pergunta de retórica só pode ter uma resposta: é a minha qualidade técnica, táctica e física como jogador de futebol que gera uma "disputa" destas.
Sendo considerado o motor da equipa, a energia que emprego em campo permite criar uma dinâmica própria no nosso colectivo, colocando os jogadores adversários literalmente de rastos e agarrados às pernas com dores musculares, fruto do esforço que despendem.
Ainda ontem (com o Manuel Amaro), assim como na semana passada (com o João Oliveira), isso aconteceu.
De facto, nasci para o futebol!
É um dom genético, tal como a minha miopia que não me deixa ir (ver) mais longe...
Mesmo assim, a vida é tão maravilhosa sem os meus óculos...
Nota: Cada um de nós tem uma percepção única da realidade, mas a minha é, de longe, a melhor de todas...
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