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15/09/11

Cenas Reais e Irreais de uma Visita a Negreira

Num fim de semana diferente do habitual, lá fui eu com os veteranos do C.F.Serzedo a Espanha para aquilo que se esperava que fosse um torneio de futebol e uma jornada de convívio entre todos os atletas presentes e as garrafas de vinho e cerveja à nossa disposição.
Evidentemente, que alguns indivíduos levaram mais a sério esse convívio entre homens e álcool, embora eu nem numa pinga de bebida alcoólica tenha tocado. Não é de admirar, por isso, que após o excesso de bebida se tenham visto cenas daquelas com bolinha vermelha no canto direito do ecrã, pois até beijos na boca entre homens houve. Neste aspecto, há um indivíduo entre nós que é pródigo nestas acções de voluntariado...Eh Eh Eh... E mais não digo, pois muito mais haveria para contar sobre o que se passou durante a noite no Hotel Tamara. Eh Eh Eh...
Convém referir que assisti a tudo isto com os óculos colocados e, portanto, esta parte da crónica é absolutamente verosímil.
No que concerne à minha visão "natural", ela foi colocada à prova durante a realização do torneio de futebol.
Então, nesse sentido, é pertinente colocar a seguinte questão: O que vi afinal?
Acima de tudo, no jogo inicial frente aos espanhóis do Negreira, senti mais do que vi.
Passo a explicar: ver mal sem óculos é coisa normal. Já anormal, foi sentir um espanhol cair-me em cima do tornozelo, provocar uma entorse e, por sorte, não me partir o pé.
Outra normalidade foi ganharmos 1-0 aos espanhóis.
Já perder um jogo por 3-2, depois de estarmos a ganhar por 2-0, não pode ser considerado normal.
Nesse sentido, toda a equipa é culpada pela reviravolta no marcador e respectiva derrota, à excepção do nosso defesa direito (Eugénio "porqueiro") que esteve num nível de qualidade altíssimo, já que não deu quaisquer hipóteses de brilhar ao seu adversário de marcação. Aliás, o Eugénio teria lugar em qualquer equipa do mundo, pois é perfeitamente visível a sua capacidade técnica e rapidez de movimentos (com os olhos)...
O grande problema desta apreciação ao Eugénio está no facto de eu o ter admirado sem óculos, pois se os tivesse colocados a história seria outra...

Ai que a vida é tão maravilhosa sem os meus óculos...
    

2 comentários:

Fernando M.M. Moreira Oliveira disse...

Li esta crónica da visita dos veteranos do Serzedo a Espanha, e dou os meus parabéns ao Couto pela forma em como ele abordou o tema (sem óculos...hehehehe),pois a crónica está excepcional.
Os adversários do Serzedo vão ter de se cuidar mais quando tiverem pela frente a nova "contratação" o Eugénio. Grande jogador, como disse o Couto. Ele segue todos os movimentos dos adversários... com os olhos, e o mais provável é se algum adversário lhe mandar uma pancada, de certeza que ele vai ao bolso dos calções e dá-lhe um cartão vermelho!
Parabéns pela crónica,
Um abraço
Moreira (Canelas)

Carlos Couto disse...

Obrigado pelo elogio à crónica.
É evidente que fico orgulhoso.
Quanto ao nosso amigo Eugénio, o homem foi o melhor jogador em campo, à excepção dos 2 golos que sofremos por ele ter seguido o adversário com os olhos... :-)
Mas o que importa é o convívio e essas falhas passam ao lado com o decorrer do tempo.

Abraço!

Carlos Couto